OS 5 SOLAS DA REFORMA PROTESTANTE



Antes da reforma protestante do século XVI, os ensinos, as ações e a postura da igreja Católica Romana, incomodavam os verdadeiros crentes, que procuravam pautar suas vidas nos ensinos das Escrituras Sagradas. 


Homens como Jerônimo Savanarola, João Huss e tantos outros foram mortos por defenderem seus ideais de conduta e fé. No cárcere, sentenciado pelo papa para ser queimado vivo, João Huss disse: "Podem matar o ganso (em alemão, sua língua natal, huss é ganso), mas daqui a cem anos, Deus suscitará um cisne que não poderão queimar".

O monge agostiniano Martinho Lutero seguindo o mesmo ideal de lealdade às Escrituras. No dia 31 de outubro de 1517, cento e dois anos após a morte de João Huss, afixa à porta da igreja do castelo de Witenberg, as suas 95 teses, cujo teor resume-se em que Cristo requer o arrependimento e a tristeza pelo pecado e não a penitência.

Com o desenvolvimento dos estudos de Lutero e suas teses surgem os cinco pilares da reforma protestante que são também conhecidos como os cinco solas da reforma, são princípios fundamentais da reforma protestante sintetizando o credo dos teólogos protestantes.

A palavra sola é uma palavra latina que significa "somente", esses pontos surgem com o propósito de se oporem ao pensamento, conduta e ensino da igreja romana da época.

Os Cinco Solas, serviram de base para a teologia dos reformadores, foram e são de grande importância para a estruturação de uma teologia fundamentada exclusivamente na palavra de Deus, servindo como instrumento de orientação às igrejas, no retorno para os verdadeiros ensinamentos das Escrituras, livrando o homem do senhorio do clero e voltando para o senhorio de Cristo.

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